A eficiência energética é uma preocupação central para muitos proprietários de edifícios. Afinal, um prédio ineficiente pode aumentar os custos com energia e comprometer o orçamento operacional. Para criar um espaço de alto desempenho, é essencial tomar decisões informadas em cada etapa do processo arquitetônico.
Uma das melhores formas de melhorar a performance de um edifício é utilizando software de modelagem energética. Na nossa abordagem, aplicamos modelagem energética desde o início de cada projeto. Em alguns casos, esse processo se estende por toda a fase de design, permitindo testar diversas decisões e otimizar a eficiência.
Neste post, explicaremos o conceito de modelagem energética, como ela é utilizada em cada fase do design arquitetônico e como se conecta com nosso propósito de obter certificações LEED e realizar análises energéticas detalhadas.
O que é Modelagem Energética?
Modelagem energética é o processo de simular o projeto de um edifício usando software especializado para estimar seu consumo energético potencial. O objetivo é encontrar uma solução que ofereça a menor Intensidade Energética (ou EUI para sua sigla em inglês, Energy Use Intensity), representando a quantidade de energia utilizada por metro quadrado por ano.
Durante o processo arquitetônico, a modelagem energética permite comparar diversas opções de projeto, analisando aspectos como:
- Formato e massa do edifício
- Orientação solar
- Porcentagem de vidro na fachada
- Sistemas mecânicos e de iluminação
Essas variáveis são avaliadas levando em conta os custos iniciais e o conforto dos ocupantes, ajudando a alinhar o projeto aos objetivos e ao orçamento.
Modelagem Energética no Processo Arquitetônico
Idealmente, a modelagem energética deve ser aplicada em todas as etapas do processo arquitetônico. Ao testar continuamente as opções, é possível encontrar a abordagem mais eficiente para o projeto.
Desenvolvimento do Conceito
A modelagem energética inicia com a avaliação de decisões de alto nível. Nessa fase, são testadas versões simplificadas do edifício e comparadas com a EUI de referência do setor e as metas do projeto. Assim, o arquiteto identifica a forma e a orientação solar mais eficientes para o edifício.
Projeto Básico
Com uma opção definida, o projeto avança para um nível mais detalhado. É aqui que a modelagem energética ajuda a avaliar a posição das janelas e a testar diferentes configurações que impactam o conforto térmico e a iluminação natural. Também permite analisar a eficiência dos sistemas mecânicos e elétricos, auxiliando na tomada de decisões mais assertivas.
Projeto Executivo
Após o projeto esquemático, as opções são refinadas e os equipamentos específicos e tipos de vidro são selecionados. A modelagem energética ajuda a validar essas escolhas e solidificá-las na documentação para contratação da construtora e instaladores dos complementares.
Documentação para Contratação
Nesta última etapa, são elaborados os desenhos e especificações para comunicar as intenções de projeto ao contratante. Embora as simulações de projeto já tenham sido realizadas, a modelagem é utilizada para validar se o projeto atenderá ao desempenho esperado.
Quais são os próximos passos?
Altos custos com energia podem comprometer o orçamento operacional. Renovar um edifício ou construir um novo espaço é uma oportunidade de melhorar a performance energética e reduzir despesas. Utilizar software de modelagem energética é fundamental para alcançar esses objetivos e otimizar o desempenho do projeto.
Realizamos análises energéticas detalhadas, alinhadas às exigências das certificações LEED, garantindo que seu projeto não apenas atenda aos critérios de eficiência, mas também promova a saúde e o bem-estar dos ocupantes.
Ao integrar a modelagem energética ao processo arquitetônico, é possível unir eficiência, conforto térmico e saúde dos usuários. Se você deseja saber mais sobre como incorporar esse recurso no seu projeto e alcançar a certificação LEED, entre em contato conosco!
Conclusão
A modelagem energética é uma ferramenta essencial para garantir que cada decisão no processo arquitetônico resulte em maior eficiência e menor consumo energético. Aplicá-la de forma contínua durante o projeto permite otimizar o desempenho, reduzir custos e assegurar o conforto dos ocupantes.